Monday, October 02, 2006

D. GIOVANNI NA AJUDA

A fachada inacabada do Palácio da Ajuda serviu de cenário natural à ópera de Mozart D. Giovanni, que encerrou no sábado o Festival Rota dos Monumentos. Organizado pelas produções Tito Celestino da Costa, o festival levou desde Maio vários géneros musicais (da ópera ao fado, passando pela música para cinema) a diversos espaços do património arquitectónico de Lisboa e arredores.
A comemoração dos 250 anos do nascimento de Mozart foi assinalada no início de Setembro por uma versão de A Flauta Mágica com marionetas na Cidadela de Cascais, sendo agora retomada com esta produção do D. Giovanni, encenada por Tito Celestino da Costa e com direcção musical de Jean Bernard Pommier.
"Olhando para este espaço fantástico, com as suas janelas e arcadas espantosas, achei que o tipo de ambiente era mais propício ao D. Giovanni do que a qualquer outra ópera de Mozart", disse o encenador. "O próprio palácio serve de cenografia e o peso do monumento teve grande importância na orientação da encenação."
Noite agradável esta de sábado embora com umas senhoras a pavonearem-se no intervalo para serem fotografadas para as revistas ditas do coração.
Fonte: Público

2 comments:

Anonymous said...

gostava de frisar a importancia cultural e artistica desta grande obra de mozart,vista por mim em PRAGA,REPUBLICA CHECA,UMA GRANDE Opera interpretada na altura por um magnifico coro e sopranos e baritonos checos em uma casa de opera desta magnifica cidade do centro da europa,recomendando aqueles que ainda nao a visitaram,faze-lo tao breve quanto possam,esta obra classica esta sempre em cartaz no centro desta incomparavel capital europeia,para quem nao puder la ir tem aqui mesmo ao pé de si outra impressionante actuação e mais uma vez parabé´ns ao meu amigo galego.

Blues said...

Aproveito para dizer que a TCC (que organiza este "festival") não paga aos fornecedores desde 2005. Por isso é que todos os anos mudam os músicos, os técnicos, os apresentadores, etc., e por isso é que os espectáculos são cada vez menos profissionais (todos os bons técnicos e músicos recusam-se a trabalhar para a TCC).