Aconteceu sábado no Teatro Maria Matos,
um escritor num regime totalitário é interrogado acerca do conteúdo grotesco dos seus contos e das suas semelhanças com uma série de homicídios infantis que estão a acontecer na sua cidade.
The Pillowman é um conto teatral que analisa a natureza e o propósito da arte de contar uma história. É uma descrição maravilhosamente negra da necessidade das histórias nos fazerem sofrer, e de nos curar.
The Pillowman é um conto teatral que analisa a natureza e o propósito da arte de contar uma história. É uma descrição maravilhosamente negra da necessidade das histórias nos fazerem sofrer, e de nos curar.
Num sítio onde a liberdade pessoal é virtualmente inexistente, quanto tempo pode um contador de histórias originais sobreviver antes das forças de controlo e de poder acabarem com ele? É sobre a responsabilidade de um artista pelo seu trabalho e da protecção do mesmo segundo as leis da liberdade de expressão. Pode um artista ser culpado pelos sentimentos que o seu trabalho provoca? E se alguém agir segundo esses sentimentos, quem é responsável afinal?
O título da peça deriva de uma das histórias de Katurian, sobre um simpático e fofo personagem feito de almofadas, que encoraja crianças a suicidarem-se para não terem que viver vidas terríveis.
A capacidade de tornar acontecimentos violentíssimos em actos quase compreendidos por nós, faz deste texto uma peça psicologicamente muito complexa. Até que ponto é que as experiências primárias da nossa vida influenciam o processo criativo? As respostas, sempre inquietantes, ficam em aberto.
Um texto complexo sobre a vida e a arte, sobre a verdade e a ilusão, sobre a crueldade...
Interpretações no mínimo excelentes….
encenação: Tiago Guedes; elenco: Albano Jerónimo, Gonçalo Waddington; João Pedro Vaz e Marco D'Almeida; autor: Martin Mcdonagh
O título da peça deriva de uma das histórias de Katurian, sobre um simpático e fofo personagem feito de almofadas, que encoraja crianças a suicidarem-se para não terem que viver vidas terríveis.
A capacidade de tornar acontecimentos violentíssimos em actos quase compreendidos por nós, faz deste texto uma peça psicologicamente muito complexa. Até que ponto é que as experiências primárias da nossa vida influenciam o processo criativo? As respostas, sempre inquietantes, ficam em aberto.
Um texto complexo sobre a vida e a arte, sobre a verdade e a ilusão, sobre a crueldade...
Interpretações no mínimo excelentes….
encenação: Tiago Guedes; elenco: Albano Jerónimo, Gonçalo Waddington; João Pedro Vaz e Marco D'Almeida; autor: Martin Mcdonagh
1 comment:
"Interpretações no mínimo excelentes"
Relamente é difícil encontrar a palavra perfeita para descrever tão exímia representação.
Parabéns pelo blog,
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