Bahman Ghobadi
Numa aldeia do Curdistão iraquiano, na fronteira entre o Irão e a Turquia, os seus habitantes procuram desesperadamente uma antena parabólica para se manterem actualizados em relação à iminente invasão americana do Iraque. Chegado de uma outra aldeia, com a irmã mais nova e o filho dela, um rapaz mutilado tem um pressentimento: a guerra está cada vez mais perto…As crianças, marcadas pela guerra, mutiladas, órfãs e necessitadas, são obrigadas a sobreviver em condições desumanas e a tornaram-se adultas à força.
De uma sensibilidade profunda, "As Tartarugas Também Voam", filmado em território iraquiano após a queda de Saddam Hussein, descreve a violência do regime, da guerra e do espírito de sacrifício com que as crianças passam o dia-a-dia para conseguir sobreviver.
Escrito, produzido e realizado por Bahman Ghobadi, conta com muitos jovens não profissionais que já sofreram a dor na sua própria pele, representando experiências reais com actuações deslumbrantes.
[Última sessão da tarde, cinema Nimas, do lado de lá do Ministério, 5 pessoas na sala, 1 a dormir, a dor da guerra em exibição, infelizmente real. Ainda assim, não subscrevo a pena de morte para ninguém, uma questão de principio. Portugal foi o primeiro país europeu a abolir a pena de morte, há mais de cem anos. Esse é um legado de civilização que não devemos esquecer. A rejeição da pena de morte, como sinal que hoje separa a civilização da barbárie.]
Numa aldeia do Curdistão iraquiano, na fronteira entre o Irão e a Turquia, os seus habitantes procuram desesperadamente uma antena parabólica para se manterem actualizados em relação à iminente invasão americana do Iraque. Chegado de uma outra aldeia, com a irmã mais nova e o filho dela, um rapaz mutilado tem um pressentimento: a guerra está cada vez mais perto…As crianças, marcadas pela guerra, mutiladas, órfãs e necessitadas, são obrigadas a sobreviver em condições desumanas e a tornaram-se adultas à força.
De uma sensibilidade profunda, "As Tartarugas Também Voam", filmado em território iraquiano após a queda de Saddam Hussein, descreve a violência do regime, da guerra e do espírito de sacrifício com que as crianças passam o dia-a-dia para conseguir sobreviver.
Escrito, produzido e realizado por Bahman Ghobadi, conta com muitos jovens não profissionais que já sofreram a dor na sua própria pele, representando experiências reais com actuações deslumbrantes.
[Última sessão da tarde, cinema Nimas, do lado de lá do Ministério, 5 pessoas na sala, 1 a dormir, a dor da guerra em exibição, infelizmente real. Ainda assim, não subscrevo a pena de morte para ninguém, uma questão de principio. Portugal foi o primeiro país europeu a abolir a pena de morte, há mais de cem anos. Esse é um legado de civilização que não devemos esquecer. A rejeição da pena de morte, como sinal que hoje separa a civilização da barbárie.]
Turtles can fly -trailer.
4 comments:
O filme parece bastante interessante, mais não fosse, pela realidade cruel que mostra.
Em relação à pena de morte, muito há a dizer, mas eu prefiro manter o silêncio …
Beijito.
*
filmes como esse cada vez menos atraem o público. não sei nem se chega às salas brasileiras, mais provável que seja selado em dvd.
lamentável.
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Há filmes assim, pequenas pérolas que passam fora dos circuitos comerciais do costume e que, por vezes, nos acordam para terríveis realidades.
Contra a pena de morte, absolutamente. **
Gostei muito do teu parenteses. Belo texto.um abraço.
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