Monday, December 31, 2007

the Oscar goes to...

Embora avesso a “correntes”, mas face ao repto do carismático Pinguim, não consegui ficar indiferente a este desafio. Trata-se de nomear os 5 filmes de que mais gostei até hoje; tarefa impossível, pois nem cem chegariam. Uma empreitada desta natureza, tão deliciosa e tão pessoal, nunca nos deixa satisfeitos. A causa não deixa de ser nobre, isto é, o cinema. Não o Cinema com letra maiúscula, escrito por historiadores da sétima arte e críticos na terceira pessoa, mas o cinema visto com o meu olhar, escrito na primeira pessoa. Os filmes que aqui assinalo (podiam ser outros cinco, muitos e muitos outros…) confundem-se com o que eu sou e com aquilo que sinto.

1. Ordet (A Palavra), de Carl Dreyer. Nunca me recompus do abalo que o filme me causou. É, provavelmente, a obra cinematográfica que melhor coloca em cena a questão da fé, edificada integralmente à volta da interrogação: a oração pode chegar até Deus e este responder-lhe? O crente, como Dreyer, assevera que sim, e Ordet é a sua manifestação. Uma obra-prima, uma apologia da fé levada ao limite. Um dos momentos da história do cinema. Uma meditação acerca da religião e da fé. Um retrato do ser humano e das suas convicções. A interrogação tem um papel basilar na estrutura da narrativa. A introspecção está sempre presente. Em que acreditamos? Qual o poder da fé? Existirá algo mais? Uma obra vigorosa, que perturba pelas questões que coloca. É algo magistral. É a mestria da fé em Deus elevada ao extremo no universo das imagens em movimento. Um reparo à parca fé e moral do homem contemporâneo. Do ponto de vista estético é empolgante: os planos, os movimentos da câmara, a iluminação, os diálogos, a interpretação, o ritmo, os espaços, tudo se reúne de molde harmonioso para traçar uma obra fascinante. Do ponto de vista temático, toca-nos no mais profundo da alma, interpela-nos, abana os sustentáculos da nossa fé e do poder da oração no confronto com os conflitos e as catástrofes da vida humana. Deus é-nos exposto de forma omnipresente no fulgor da luz exterior que ilumina todos os pequenos espaços do dia-a-dia (onde foi Dreyer desencobrir aquela luz?...) e no sopro do vento sibilante que se escuta ao longo do filme. Que bela metáfora sobre a presença de Deus na nossa vida, no nosso mundo! E, no entanto, Ele parece estar apático perante os apelos dos homens. O desconcerto da vida, os seus dramas, as suas adversidades, os seus desencontros, o seu inevitável desmoronamento, tudo parece sugerir a absoluta inutilidade da fé em Deus e a ineficácia da oração, a despeito de o Homem nelas persistir em encontrar refúgio. Mas eis que o milagre da fé acontece – e logo pela palavra de um "louco"! Dreyer não é um enclausurado na inconsequência das suas angústias e interrogações. O sofrimento e a morte não terão a última palavra. A Luz e a Vida sairão, pelo poder da Fé, eternamente vencedores.

2. Morte em Veneza (Morte a Venezia), de Luchino Visconti. Um filme onde a abordagem ao Belo se faz de forma peculiaríssima, onde o Sublime tem uma vida própria imensa, quer no campo do mais abstracto, quer na personificação que de si se faz. O filme é, inequivocamente, um hino à Beleza, ao Amor e à relação que entre os dois se pode desenvolver. Mas é também um explorar aprofundado do platonismo que pode existir no interesse pelo outro. O olhar é o que predomina. O olhar tudo determina. A contemplação resultante. O deslumbramento resultante. Estamos perante uma abordagem da vida de um homem, que se pode transpor para muitos outros homens. O percurso feito, os gostos, os interesses, os aprofundamentos em tudo isso. Mas também a necessidade de mudar, o que se altera e faz ruptura, as consequências dai resultantes. O saber conviver com o que surge como novo. Mas também a reflexão sobre as transformações interiores. Morte em Veneza mostra o Amor. O Amor que se vai tornando. O Amor que vai sendo. Que se vai desenvolvendo. O Amor apresentado na sua forma mais pura, mais filosófica, sem culpabilizações. Um filme que vai revelando. Que tem a preocupação de mostrar que é possível acontecer assim. Um trabalho que sublima. Um filme que tem como ponto de partida um livro. Uma obra escrita. De um autor. Thomas Mann, o escritor. Thomas Mann a sombra de uma personagem. Thomas Mann o inspirador de Luchino Visconti, o realizador. Duas obras-primas, portanto.

3. O Grande Silêncio (Die Große Stille), de Philip Gröning. Enorme deleite estético e espiritual. Trata-se de uma obra singular, de grande sedução cinematográfica, que foge aos padrões e possibilita a recuperação do significado de um tempo que revela “efeitos especiais interiores”. A ideia da filmagem nasceu quando o realizador entrou em contacto com a Grande Chartreuse, nos Alpes franceses, ao norte de Grenoble, a casa mãe da ordem dos cartuchos, fundada por São Bruno de Colónia em 1084. A resposta só veio 15 anos depois. As condições para a sua realização eram bem precisas: o realizador deveria permanecer hospedado no eremitério francês, conviver com a comunidade, sem poder fazer recurso a nenhuma iluminação artificial e sem poder contar com técnicos. O trabalho foi realizado durante os seis meses em que viveu, como os monges, numa das celas da comunidade. Cerca de 300 horas de filmagem, que resultaram num filme de 160 minutos. Relata-se de forma muito fidedigna a vida contemplativa, o ritmo, a repetição e o tempo do “silêncio eloquente” que marca o quotidiano de 37 monges cartuxos que dedicam sua vida à experiência de amor a Deus. Toda a filmagem é feita em alta definição, possibilitando uma percepção singular da vida contemplativa em nuances inusitadas. É um filme classificado pela lógica da paciência. Há um respeito profundo pela temporalidade dos monges. A câmara cinematográfica não invade a privacidade dos eremitas, mas é acolhida com carinho, já que consegue sintonizar-se com a dinâmica vital de cada participante. O tempo é o grande protagonista deste belo filme, mas percebido no ritmo dos monges. São densas e longas as cenas que captam cada detalhe da vida quotidiana dos monges: a expressão dos rostos, o sussurro dos passos nos grandes corredores, a energia da noite na sua “solidão sonora”, o ruído da chuva, a madeira que queima e estala na estufa, os pormenores das frutas na bandeja, do copo com água sobre a mesa, da bacia que balança, da pá que aplana a neve; e também a presença dos animais com os seus guizos, o balanço da neve, o canto gregoriano e a cadência dos sinos. E como são agradáveis os toques dos sinos! Há uma intenção de educar o olhar para os pequenos sinais, para os detalhes que escapam aos que vivem sob o domínio da pressa e da procura do êxito: o serviço na cozinha e na cela, o ritmo da alimentação pacata, o recato em oração, o monge que amamenta o gato, a exultação na descida sobre a neve. As imagens da natureza são admiráveis, como a das árvores que dançam sob o ritmo do vento e do céu que abraça e protege a paisagem. Nada escapa ao olhar vigilante do realizador, que como um antropólogo da alma, desmascara paisagens e desperta uma sedução adormecida. Vai-se percebendo lentamente que o pano de fundo é o que não se vê. A sucessão de cenas, rostos, cantos e neve é o acorde de uma presença interior que lhe dá conteúdo. Pontuando a mudança das cenas há belas passagens bíblicas. Numa delas lê-se: “Isso é o silêncio: deixar que o Senhor pronuncie em nós uma palavra igual a ele”. No único momento do filme em que há a presença da palavra, o velho monge cego fala de sua tranquilidade diante da morte e sinaliza que “quanto mais se avizinha de Deus mais se torna feliz”. Ao longo do filme, Philip Gröning, fixa a câmara sobre a chama da vela, acompanha o ritmo e o movimento das suas cores que nunca se fixam, mas que estão sempre abertas pelo impulso da brisa e do vento. É esta chama que concentra a atenção dos monges nas noites dos longos e lentos ofícios das Vigílias, quando extravasam a dinâmica da solidão da cela e partilham a experiência comunitária. O realizador demora-se nesta cena, que marca a presença do pequeno e pálido ponto de luz ao fundo que regula e concentra a atenção dos monges na solidão da capela escurecida. É um momento forte do filme. Ali concentra-se o “vasto e aberto segredo” do que é espontâneo e que passa desapercebido para o desatento: o paraíso da simplicidade, do esquecimento de si, da liberdade e da paz.

4. Uma História Simples (The Straight Story), de David Linch, é um filme fundamentado em factos reais que aconteceram a pessoas verdadeiras. É também a forma de Lynch se redimir da tremenda reputação que deu à América profunda em Blue Velvet, apresentando-a como idílica por fora mas nociva por dentro. Uma História Simples, passada no coração da América rural, aquela América que só aparece nos noticiários quando há enchentes, secas ou más colheitas, com gente que se manifesta ao longo das centenas de quilómetros de estrada entre Laurens, no Iowa, e Mount Zion, no Wisconsin, e onde uma mulher que se farta de atropelar veados chora de forma desalmada sempre que isso acontece, porque adora veados. O filme é exactamente o que o seu título exprime: a história simples de um homem chamado Alvin Straight, que sentindo a morte tocar-lhe à porta, viajou montado num corta-relva com um reboque, umas boas centenas de quilómetros, para se reconciliar com o irmão que não via há 10 anos, com o qual estava abespinhado e que vivia noutro Estado. E o resultado é – simplesmente – maravilhoso para onde quer que se olhe, em boa parte pela comovente interpretação de Richard Farnsworth na figura de Alvin. Farnsworth, que Lynch foi requestar à sua reforma. Ao interpretar Alvin Straight, Richard Farnsworth está – simplesmente – a encarnar a sua geração inteira. No fim de contas, Uma História Simples mostra que, às vezes, a normalidade pode ser a mais extraordinária das coisas. Daí que a história inacreditavelmente real de Alvin Straight tenha servido como “meia de seda em perna bem torneada” à sensibilidade aparentemente ausente do realizador. É – simplesmente – um dos mais bonitos filmes que vi. A realçar, igualmente, o director de fotografia responsável pelas imagens cristalinas da América que Alvin Straight atravessa.























5. Dois Estranhos, Um Destino (Shadowlands), de Richard Attenborough. Em 1952, Joy Gresham, uma poetisa americana, instala-se em Inglaterra com o filho. Aí, conhece, pessoalmente, C.S. Lewis a quem já admirava. Este é um escritor britânico, professor em Oxford e conhecido internacionalmente pelos seus livros para crianças. A admiração de Joy transforma-se, progressivamente, numa forte relação. Baseado na história verdadeira de C.S. Lewis, transporta-nos ao ambiente universitário de Oxford com todas as tradições e rigores. Na memória ficam a dimensão humana das personagens, os diálogos e algumas cenas notáveis. Posso afirmar sinceramente que este é um dos filmes mais comoventes a que já assisti. Shadowlands mostra como um homem, aparentemente frio, é capaz de se deixar envolver. O grande tema deste filme talvez seja a coragem em tentar algo novo, sabendo que o sofrimento será inevitável, mas a felicidade também. Faz parte do pacto, o sofrimento faz parte da felicidade. Uma lição de vida e de como vivê-la com a intensidade necessária para não a lamentarmos no fim da existência. Fala sobre a relação amorosa com uma leveza e profundidades que só pode seduzir. Os actores são excepcionais, inclusive a criança. É o filme que de quando em quando tenho vontade de rever. Pode parecer estranho ter seleccionado esta obra, contudo e vá lá saber-se porquê, tocou-me, Muito!!!

Tal com JPCoutinho a propósito dos livros da sua vida, também eu exijo chamar um destes realizadores à recepção. Porque a verdade é violenta, gélida e implacável: os filmes tal com os livros da vida só servem para destroçar a dita. Porque nós vamos. Mas as obras deles ficam.

Agora resta-me endereçar o desafio a todos os que tenham verdadeiro prazer em explorar este tema…

26 comments:

BlueVelvet said...

Olá Luis,
também tive este desafio e ainda não tive tempo de responder.
Verifico que temos dois em comum:Morte em Veneza e Dois estranhos, Um destino.
Mas também não me chegavam 100.
Muitos beijinhos e um Excelente 2008.

Espaços abertos.. said...

Desejo-te um 2008 repleto de esperança, embrulhado em sonhos e enfeitado com um laço de ternura.
Bjs Zita

poetaeusou . . . said...

um vendaval de saúde,
em tempestade
de amizade e carinho,
num mar sereno,
de vagas de benquerenças,
para 2008,
transportadas
no bico de uma gaivota,
<<<<>>>>
aloés de beijos,
desta nazaré, hoje,
linda !!! linda !!! linda !!!
,,,
poetaeusou . . .
*

pin gente said...

dos filmes que mencionas vi apenas um (morte em veneza)... gostei muito!
e, pelo que escreves, fiquei com uma enoreme vontade de ver os outros 4, especialmente "ordet".

um abraço e um feliz 2008
para ti, para os teus e para este blog especial que tens
luísa

avelaneiraflorida said...

Caro Luís,
ainda bem que respondeu!!!!
Já lhe tinha deixado também um repto destes, no meu cantinho, mas como não foi respondido pensei que talvez não fosse muito receptivo a este tipo de situações...
De qualquer modo, temos,agora, a oportunidade de ver, num excelente texto, as suas escolhas!!!!
À excepção de "Morte em Veneza"... vou tentar conhecer os restantes!!!!
Tudo de Bom, para os dias que chegam!!!!

Maria Faia said...

Estimado Amigo Luis,

Começo por lhe agradecer o excelente e belo trabalho que, neste blog, tem partilhado connosco. Têm sido momentos muito bonitos os que aqui tenho passado e, à sua custa, tenho descoberto e lido autores que desconhecia, o que, para mim, é muito importante neste espaço de diálogo e partilha que é a blogosfera.

Por fim, quero desejar-lhe um Ano Novo repleto de realizações e sucessos, em ambiente de muita Paz, Saúde, Amor e Alegria.
Tudo de bom para si e para os seus entes queridos,

Um abraço amigo,
Maria Faia

Fernando Pinto said...

Obrigado pela partilha, amigo Luís. Gostei muito do que li, do teu olhar cinematográfico.

Abraço,
FMOP

FELIZ ANO NOVO!

Red Light Special said...

Por acaso a "banda sonora" do meu post de hoje não é uma música, mas sim um excerto de um filme, onde da essência de amor se fala.
Eu teria dificuldade em seleccionar tão poucos filmes, sendo tantos aqueles q me tocam a alma, que acompanham o percurso da minha vida.
Falando nisso... o nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos... mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco. Que em 2008 possamos caminhar mais e mais juntos por esta blogosfera, em busca de nossos sonhos, com muita PAZ, SAÚDE, COMPREENSÃO, AMOR E... PAIXÃO!.
FELIZ 2008!

Anonymous said...

Já tive esse desafio, que me deu imenso prazer em respondr, porque revi memórias guardadas em mim...

Um abraço e feliz ano novo ;)

Jonice said...

Adoro ler teus textos sobre filmes! Ai, ai, que me repito... Agradeço o carisma do Pinguim por te motivar a escrever logo sobre cinco deles. Dos quais apenas Morte em Veneza eu já vi. Luís, tu viste Sonhos - de Akira Kurosawa? Se sim, gostaria muito deconhecer tuas impressões sobre o filme.

Excelente início de 2008!!!

Beijinhos :)

isabel mendes ferreira said...

obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!







_____________até sempre Luis.



um abraço.

Maria said...

Não deixa de ser um desafio interessante...
Escolher apenas cinco filmes como os filmes da nossa vida é muito difícil, porque é um número muito reduzido. Até porqur os filmes da nossa vida acompanham o nosso crescimento, o filme que foi importante aos 15 ou 20 anos deixou de ser tão importante aos 30 ou 40...
De qualquer modo, a Morte em Veneza é um filme excepcional, que me marcou imenso... pela beleza, pelo amor, pelos personagens.... Dick Bogard no seu melhor...

Que tenhas um excelente 2008.

Um beijo

Amaral said...

Para ti, Luis, em especial, desejo que este ano de 2008 te traga tudo de bom e embeleze a tua vida com aquilo que mais desejares!
Feliz 2008!!!

Jasmim said...

Olá Luís
Quem bom encontrar aqui tão sentidamente os filmes da sua vida. Fiquei chei vontade de ver Ordet - vou tentar apanhá-lo em qualquer vídeoteca.
Quantoa o Grande silêncio, passou num altura em que não tive tempo, mas na já está na lista das reposições do King e nos próximos dias lá estarei.
Bjs e bom dia da Paz.

Vulcano Lover said...

eu ja fiz uma coisa similar... podes ver lá...
http://elamantedelvolcan.blogspot.com/2006/02/cinma.html
Aproveito para desejar-te um muito bom ano.
beijos.

Ana Paula Sena said...

Um olhar pessoal é sempre um olhar especial e, por isso, enriquecedor! :)

Feliz 2008, Luís!

Oliver Pickwick said...

Ótima seleção, Luís! Exceto Ordet, que não passou no Brasil, assisti todos os outros.
Também recebi este desafio, os meus escolhidos foram:

1)Cidadão Kane (Citzen Kane), de Orson Wells;
2)As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath), de John Ford;
3)O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet), de Bergman;
4)Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai), de Kurosawa;
5)A Sombra do Samurai (Kagemusha), de
Kurosawa.

Não estão em ordem de preferência.

Gostei muito dos versos em prosa desse autor Ary dos Santos, o qual eu não conhecia.

E, infelizmente, como você diz, o fanatismo e a estupidez podem continuar a dormir tranquilos.
Abraços, e feliz 2008!

João Roque said...

Meu bom amigo Luís
aprimeira palavra é, naturalmente "obrigado", embora eu soubesse de antemão que seria uma proposta quase irrecusável.
Sobre as tuas escolhas, criteriosamente feitas com base em conceitos, não me surpreende pois reflectem algo do pouco que conheço de ti.
Não vi dois dos filmes, embora um deles, "O Grande silêncio", tenha lido o suficiente para ficar com uma ideia do filme; o outro desconhecido, é para mim, uma grande lacuna, que procurarei preencher brevemente; trata-se do filme do A.Hopkins.
Dos outroa três, são todos obras primas do cinema. Talvez "Ordet" não seja um filme fácil, pois é frio e demasiado direccionado num fim, que tu explicas tão bem, e que é a procura da explicação da fé, e essa formalidade tão nórdica, é por vezes pouco acessível a nós, latinos.
"Morte em Veneza" foi um dos meus candidatos, e só perdeu para o "irmão viscontino "O leopardo"; além de mais a música de Mahler é de uma envolvência maravilhosa, e tem Silvana Mangano uma das mais belas e talentosas actizes de Visconti, de Itália e do mundo.
"Uma história simples" é isso mesmo...mas contada por um cineasta por vezes muito complicado, que nos veio mostrar que o simples é muito belo.
Abraço amigo.

Cristina Gomes da Silva said...

Boas partilhas as destes filmes. Vim só retribuir os votos para 2008.

Só Magui said...

Anotei.Não sei se vou encontrar na locadora .
http://somagui.zip.net

Frioleiras said...

obrigada pela tua mens...

tentei ir à Paula Rego mas... o museu fecha aos sábados à tarde !!!!!!!!!!!!
nem queria acreditar! ...


Beijinho
de
Bom Ano !

...

Anonymous said...

The oscar goes to......me! Qualquer um dos eus filmes que estão no youtube são melhores que estes.

david santos said...

Feliz Ano Novo!

Anonymous said...

Boas indicações, meu amigo lindo! O problema aqui é encontrar.
Beijos

Claudia Sousa Dias said...

dos 5 escolho o "Morte em Veneza" de Visconti. Claro que o facto de ter por detrás um romance de Thomas Mann ajuda muito...


Além de a realização ser de Visconti, é claro!


CSD

Anonymous said...

E os Sonhos de Pantagruel?