Não fiques para trás oh companheiro
É de aço esta fúria que nos leva
Para não te perderes no nevoeiro
Segue os nossos corações na treva.
Vozes ao alto, vozes ao alto
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.
Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.
"A Casa da Lenha" mostra-nos a vida e obra de Fernando Lopes Graça no ano em que se assinala o centenário do nascimento do compositor.
É de aço esta fúria que nos leva
Para não te perderes no nevoeiro
Segue os nossos corações na treva.
Vozes ao alto, vozes ao alto
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.
Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.
"A Casa da Lenha" mostra-nos a vida e obra de Fernando Lopes Graça no ano em que se assinala o centenário do nascimento do compositor.
Compositor, musicólogo, intelectual, Lopes Graça mergulhou no folclore e criou com Michel Jacometti o cancioneiro popular português tendo musicado grandes poetas, como Torga, Régio ou Casais Monteiro. "A Casa da Lenha" recorda aquele que foi sobretudo um vanguardista. Na vida, como na obra, era intenso e denso, dizia o que pensava e pensava o que dizia. Lopes Graça dizia que não se pode viver sem música, como não se pode viver sem ideais e por isso foi detido várias vezes e obrigado ao exílio em Paris. Tanto como sonhava criar, Lopes Graça desejava a liberdade.
Carlos Paulo foi a escolha óbvia para protagonista e durante duas horas o palco do Teatro D. Maria II transforma-se num livro de memórias, sentimentos e numa extensa galeria de personagens que se cruzaram com o compositor.
[Ontem o Tiago Figueiredo, ofereceu através do blog Viver na Alta de Lisboa bilhetes para a peça. Eu, um dos felizes contemplados, recomendo.].
Carlos Paulo foi a escolha óbvia para protagonista e durante duas horas o palco do Teatro D. Maria II transforma-se num livro de memórias, sentimentos e numa extensa galeria de personagens que se cruzaram com o compositor.
[Ontem o Tiago Figueiredo, ofereceu através do blog Viver na Alta de Lisboa bilhetes para a peça. Eu, um dos felizes contemplados, recomendo.].
15 comments:
obrigada pela visita, volto depois, com mais tempo.
beijinho
Sendo o Maestro de Tomar e estando dois Tomarenses envolvidos no projecto "A Casa da Lenha", só tenho a lamentar que, a autarquia, tenha deixado escapar esta oportunidade, de homenagear Lopes-Graça.
Foi só um desabafo...
Troca de cumprimentos pela blogosfera. Também gostei de descobrir este infinito, de ver no teu perfil o Requiem e Mémórias de Adriano em grande destaque, referências de alma. A Casa da Lenha, sim, muito bom.
Ainda bem que a cultura sempre está presente e indo de encontro a ignorância humana como a censura e o exílio!
Abraços
O Museu da Música Portuguesa em Cascais alberga o Fundo Lopes-Graça. Um espólio que será deveras interessante.
Bom dia.
Com a liberdade como pano de fundo, o teatro e a poesia como "armas" contra a apatia e a indiferença, ainda bem, meu amigo que marcaste presença ... por mim, e por todos os que não estando presentes te indigitam de nos representares até à hora em que fisicamete possam dizer: presente ...
Por mim, delego-te temporariamente esta tarefa. Vai, vê com os olhos da Alma e conta-me (conta-nos).
Que de ti, só podem vir boas sugestões, estou em apostar...
Bjs da "Sister" Mel
Até ...
excelente post como sempre...
abraço vagabundo
Olá!
Em primeiro lugar agradeço as tuas palavras no meu cantinho.
Gostei de ler que estás a divulgar «A Casa da Lenha» (eu acabei de colocar também um post, eheh).
Gostaria de ver a Peça, pois sou um apreciador do Lopes-Graça!! Ver se consigo os «tempos» necessários. ;-)
Bom fim-de-semana.
Abraço.
Passei para te desejar um optimo fim de semana...
Um beijo e um :)
Luís, a bela foto e o poema dão idéia do espetáculo. Coisa boa de se ver e ouvir, hein?
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Gostei de ler os versos:
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado.
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Meu abraço.
Obrigado por não me deixar sozinho. :-)
Ontem vi um documentário sobre Lopes Graça. Confesso que não conhecia praticamente nada dele. Às tantas, Saramago conta que o convidou para jantar e, como qualquer um faria, tratando-se de um músico, pôs música ambiente. Quando Lopes Graça chegou, disse:
- Desliga lá isso! A música assim vai tornar-se um ruído de fundo..
Deve ter sido, de facto, uma personalidade muito forte. E muitissimo interessante.
Gostei do teu blog. Ja adicionei ao GOOGLE READER! Um abraço.
Que saudades desta canção!
As vezes que eu a cantei nos tempos quentes do pós 25 de Abril.
Exclelente ideia falar de Lopes-Graça.
Um grande beijo e FELIZ NATAL
Paula Zegre
tens crítica ao espectáculo no blog O Melhor Anjo: http://omelhoranjo.blogspot.com/2006/12/crtica-de-teatro-casa-da-lenha.html
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