It's not
What you thought
When you first began it
You got
What you want
Now you can hardly stand it though,
By now you know
It's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
You're sure
There's a cure
And you have finally found it
You think
One drink
Will shrink you 'til you're underground
And living down
But it's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
Prepare a list of what you need
Before you sign away the deed
'Cause it's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up
No, it's not going to stop
'Til you wise up
No, it's not going to stop
So just...give up
Aproveitando a vinda de Aimee Mann a Portugal (hoje à noite nas Portas de Santo Antão), aqui fica um momento musical único do filme Magnólia.
Magnólia é uma história que decorre em San Fernando Valley num dia de muita chuva e sem nuvens. São 24 horas cruciais da vida de 10 personagens cujas existências se cruzam numa dança de acasos. Este é um dia perigoso, pois é o dia em que se resolvem conflitos, se anulam frustrações e se perdem medos. Histórias interligadas em redor de um produtor de televisão que, na iminência da morte, deseja fazer as pazes com o filho que abandonou. As histórias que aqui se interligam tratam de isolamento e de desagregação familiar, de desespero, arrependimento, redenção e das tentativas de corrigir erros graves do passado. Não existem verdadeiramente malfeitores. Mesmo as personagens mais censuráveis (as que exploram o filho, abandonam a mulher doente ou abusam de um menor), têm direito a um tempo de exposição que permite compreender o seu modo de agir e as suas motivações. O realizador arruma estes elementos numa estrutura narrativa, que aloja acontecimentos paralelos, num só dia. A coincidência, o inesperado e o inexplicável são usados como catalisadores das várias situações, remetendo as personagens para o final que merecem, ou, sob um prisma religioso, para o respectivo Céu ou Inferno. Mas como alguém sensatamente diz, há coisas que simplesmente acontecem, mesmo sem explicação aparente.
A introdução das personagens, na sequência do tríptico de histórias "incríveis", é um dos grandes momentos do filme; uma longa montagem acompanha os actores principais, com a câmara efectuando diversos travellings lentos, acompanhada pelo score musical quase hipnótico.
Parece ser obrigatório referir o momento em que as personagens cantarolam sobre uma canção de Aimee Mann. Entre o surreal e o sentimental, não só não cai no kitsch, como pontua o filme com algo perturbador e que ficou retido na minha memória.
Afinal quem é que nunca trauteia uma canção que ilustra o seu estado de espírito?
Mas o filme aqui, volvidos sete anos após a estreia em Lisboa, é apenas um pretexto,
a música uma chamada de atenção,
a vinda da cantora de Wise up a Portugal um rememorar
do evidente facto
que é a dor nunca acabar.
Wise up, não me canso de ouvir…
15 comments:
Ainda ontem comentei sbre este filme num outro blog...
Esta música devia ser ouvida mais vezes por todos nós...
Beijinho e boa semana
Wow!!
Me perdi em pensamentos a ouvir esta musica que tão bem conheço, não digo que não deixei cair uma lágrima, por motivos particulares hoje, agora, esta canção me tocou profundamente.
Sim a dor só Pará quando tivermos a consciência e acharmos a voz da razão dentro de nós.
Obrigado meu lindo mesmo sem saber hoje me deste algo maravilhoso o momento de eu Pará e ver que preciso mudar e encontrar a minha voz da razão
beijo teu coração
Whispers
Yes! :)
A dor pára! Sim.Mas só no dia em que a aceitemos,e perdoemos a razão da sua existência!
E essa é a parte mais dificil...a que doi mais...aquela em que temos de ter força para enfrentar cara a cara!!!!
Se não a exorcizarmos ela cristaliza em nós...e petrifica-nos!!!!
Voltando para te agradecer teu comentario.
Claro que tudo tem solução nesta vida, fechar na dor muitas vezes é uma maneira estúpida de levar a vida só que....
Sabes, tudo é assim, tudo pode ser magoa só que la vem um dia que uma palavra ou menos uma palavra nos faz abrir os olhos e ver o que tanto perdemos na vida.
Ai caminhamos como cegos só que mesmo assim vamos ver melhor do que quando tinham os a dor a nos tapar os olhos
que teu dia seja maravilhoso
beijo teu coração
Whispers
Vi este filme.Porque me marcou ou despertou algo , pois não sei...
No entanto como dizes há sempre uma canção que marca nossa vidas ou um simples momento(Romântica??? Talvez...).
Volto.
bjgrande
*
teus últimos posts trazem uma inqueitação e uma melancolia que até então não tinha visto.
espero que tudo esteja bem por aí.
abraço.
*
um filme excelente que tenho que rever...
abrazo europeo
Grato pela visita ao Merdock.´
Aqueles tempos deveriam ser mais estudados, pelos jovens, que até nem acreditam em muitas coisas do que os mais velhos recordam
Bom resto de fim de semana.
Mais um post digno de ti!
Rever e ouvir algo que nos preencheu o coração... Agora e aqui, só tenho duas palavras para te deixar... BEM HAJAS!
Beijo da Maria
É sempre um encanto passar por tua casa amigo,
Recebes com a sabedoria do "Infinito Pessoal" todos quantos em ti procuram um pouco de beleza magistral.
Obrigado.
Bela música. Conheço mal o repertório da aimee mann e o filme então esse é que nunca vi. Mas, com uma história assim eu devia, não é?
Bom concerto!
bj
Eis um filme que me marcou indelevelmente. Em especial a chuva de sapos.
bj
maristela
Amigo Luís
os temas que escolhes, a forma como os apresentas, a simplicidade com que explicas o que por vezes é menos acessível, a documentação, por vídeo ou fotos, sempre adequadas, fazem do teu blog, um dos melores, ou pelo menos, dos que mais tem a ver comigo, aqui, na blogosfera. Um obrigado por tal.
Quanto a "Magnólia", sendo um filme complexo, é um filme muito bom, que deverá ser visto mais de uma vez, para que nada escape, pois é daqueles filmes que nos surpreende a todo o momento e que tem promenores que poderão escapas à primeira. O naipe de actores é fabuloso e o tema musical que nos ofereceste é LINDO!
Abraço.
Post a Comment