O que é que deixamos de fazer para assistir a mais um episódio de 24, CSI ou de Lost? O que é que transformou em nós O Sexo e a Cidade ou as Donas de Casa Desesperadas? Não olhamos para o nosso clínico de maneira diferente desde que nos viciamos em dramas médicos tais como Serviço de Urgência, Dr. House ou Anatomia de Gray? E o mafioso italo-americano Tony Soprano, é ou não um indivíduo fascinante? O melhor da ficção para adultos está a acontecer na televisão, não no cinema, sustentam os críticos e os especialistas. Até o meu filho quer ser um CSIs (Crime Scene Investigators). Foram estes alguns dos exemplos apresentados pela jornalista do Câmara Clara de domingo passado, um dos poucos magazines televisivos onde se discute e bem arte e cultura. Mas podíamos reflectir igualmente acerca do que mudou no nosso quotidiano e nas nossas vidas por termos acompanhado sofregamente séries de culto como a belíssima Reviver o Passado em Brideshead (Brideshead Revisited) – uma das obras mais marcantes da televisão britânica, best-seller do autor Evelyn Waugh –, a Família Bellamy (Upstairs, Downstairs), O Império de Carson (Carsons’s Law), Eu, Claúdio (I, Claudius), A Jóia da Coroa (The Jewel in the Crown), Sete Palmos de Terra (Six Feet Under), Anjos na América (Angels in América) embora todas estas séries num registo bem diferente daquela que adiante vou abordar. E outros clássicos, que, apesar de tudo, nunca se desactualizam, nomeadamente Sherlock Holmes (em pleno exercício cerebral nas aventuras televisivas que celebrizaram Peter Cushing e Nigel Stock), as personagens do belga Hercule Poirot e da velha senhora Miss Marple e a colecção de Jane Austen. Mais recuado no tempo a minha mãe deliciava-se com o Bonanza e o Dr. Kildare e enchia a casa com vizinhos para assistirem a mais um episódio (programas que faziam parar as pessoas de um país à volta de uma televisão) e mais tarde até eu trocava o Dallas, o Espaço 1999, Holocausto, Raízes, Balada de Hill Street por algumas matérias do secundário. E que dizer do estilo do Inspector Maigret ou do Columbo, uma série de televisão interpretada pelo actor Peter Falk, que revolucionou as histórias de detectives? Também “dancei” com o Fame e em miúdo vibrei com os Pequenos Vagabundos (Les Galapiats) e o seu espírito de aventura, mistério, tesouros, ladrões, túneis, castelos e muito perigo, era a essência transmitida a uma geração que pela primeira vez começava a ver televisão a cores (todos os rapazes se apaixonaram por Marion e as raparigas faziam beicinho por Jean-Loup) e muitos se emocionaram com o final de Verão Azul (Verano Azul marcou a juventude da Península Ibérica no início dos anos 80, a série da televisão espanhola que narrava as aventuras e desventuras de um grupo que se conhece durante as férias grandes na cidade de Nerja, em Málaga). Está tudo aí numa FNAC perto de nós…
Todo este arrazoado para aportar noutro registo, em Little Britain – passou na RPT 2, logo após o Câmara Clara – uma série da BBC, escrita e representada por Matt Lucas e David Walliams, em que os numerosos sketches humorísticos decorrem em cidades fictícias com nomes como Flange, Herby City, Llanddewi Brefi ou Scoffage. Little Britain leva-nos a uma volta surrealista por diversos locais das ilhas britânicas onde vamos conhecer toda a espécie de gente, excêntricos, lunáticos, socialmente desajustados. Os sketches são ligados entre si por comentários inacreditáveis, com conteúdo frequentemente disparatado sobre a Grã-Bretanha (por exemplo, "temos água corrente há mais de dez anos, um túnel que nos liga ao Perú, e inventámos o gato" ou "o destino favorito para passar férias, depois da Sibéria, é a Escócia"). Personagens hilariantes tais como Andy, um falso paralítico na sua cadeira-de-rodas, Daffyd, um homossexual assumido numa pequena vila do País de Gales, que acredita piamente ser "o único gay da vila" e recusa aceitar que possam existir outros, Majorie e o seu grupo de terapia colectiva anti-banhas, Sebastian Love, assessor do Primeiro-Ministro, com forte pancada por este, Bubbles DeVereGorda do Spa, uma mulher com obesidade mórbida que já passou vários meses numas termas sem pagar um tostão, fugindo repetidamente ao gerente que a persegue, Harvey Pincher, um homem que ainda não foi desmamado, Linda Flint, uma funcionária escolar que insulta os estudantes, Gary, o adolescente com uma estranha atracção pela avó do seu melhor amigo…
Embora seja igualmente fã de séries de humor como The Office (com o irritante e patético chefe Michael Scott), Keeping up the Appearances (com a snobissima Hyacinth Bucket e os seus famosos candle light dinners) ou o inolvidável Allo Allo (com o seu René Artois, digno proprietário de um café muito especial, onde as mulheres querem o seu corpo, a Resistência o seu cérebro e os alemães... algo que ele não quer dar por nada deste mundo; sem esquecer a famosa frase “Listen very carefully... I shall say this only vance!”), mais umas quantas, tais como Black Adder, Fawlty Towers, Yes Minister, A Vigária de Dibley, Mr. Bean, Absolutely Fabulous…, rebolo-me com as perspicazes piadas da maldosamente divertida Little Britain e tenho que reconhecer que algumas tiradas desta série, ao jeito de "sketch show", de humor muito especial e corrosivo, politicamente incorrecta, são brilhantes. Uma mistura de alta comédia, com graças absurdas e referências às bizarrices quotidianas da vida na terra da Queen Elisabeth e da sua nora Duchess of Cornwall. Pegam na essência da tragédia (comédia?) britânica: um provincianismo riquíssimo, com iguais doses de conversadorismo e hiper modernindade, num complexo de superioridade – o sentimento de que são o centro do universo, os "outros" são apenas figuras curiosas e peculiares e esse tal de multiculturalismo é tão só algo momentâneo. Essa atitude pode ser uma espécie de resposta anglo-saxônica das ilhas: rir de si mesmo, ridicularizar o modus vivendi chauvinista e cosmocêntrico.
Esta série caustica é uma desconstrução atípica do Reino Unido, do seu antigo império e sobretudo das gentes da Grã-Bretanha. Assenta no tal vasto leque de personagens, perfeitamente insanes, interpretadas na maioria pelos próprios criadores, grotescos e caricaturados ao extremo. Little Britain coloca o dedo na ferida ao fazer repetidas alusões a tabus que assolam as sociedades actuais, tentando uma reformulação social ainda que fictícia. O facto de não se importarem em levar ao limite a caricatura e de se exporem ao ridículo mostram que ainda se consegue criar, escrever e interpretar com enorme qualidade. Os autores pegam nas abundantes pequenas idiossincrasias da sociedade de forma tal que as elevam ao patamar de gags. Não é por acaso que a televisão pública polaca censurou um episódio devido a uma cena na qual um pastor homossexual beija um amigo. A cena eliminada além do beijo, contém imagens do pastor e do seu amigo a discutirem frente a um stand de produtos eróticos num mercado ao ar livre.
Quem não gosta de humor inglês faz parte da administração da TV pública polaca, encontra-se desprovido de senso ou anda muito abespinhado com a vida. Little Britan não foi arquitectada a pensar nos que não gostam de humor inteligente. Para os que não prescindem de rir, sem complexos ou tabus, esta é a série indicada.
Estamos perante o humor britânico no seu melhor …
Todo este arrazoado para aportar noutro registo, em Little Britain – passou na RPT 2, logo após o Câmara Clara – uma série da BBC, escrita e representada por Matt Lucas e David Walliams, em que os numerosos sketches humorísticos decorrem em cidades fictícias com nomes como Flange, Herby City, Llanddewi Brefi ou Scoffage. Little Britain leva-nos a uma volta surrealista por diversos locais das ilhas britânicas onde vamos conhecer toda a espécie de gente, excêntricos, lunáticos, socialmente desajustados. Os sketches são ligados entre si por comentários inacreditáveis, com conteúdo frequentemente disparatado sobre a Grã-Bretanha (por exemplo, "temos água corrente há mais de dez anos, um túnel que nos liga ao Perú, e inventámos o gato" ou "o destino favorito para passar férias, depois da Sibéria, é a Escócia"). Personagens hilariantes tais como Andy, um falso paralítico na sua cadeira-de-rodas, Daffyd, um homossexual assumido numa pequena vila do País de Gales, que acredita piamente ser "o único gay da vila" e recusa aceitar que possam existir outros, Majorie e o seu grupo de terapia colectiva anti-banhas, Sebastian Love, assessor do Primeiro-Ministro, com forte pancada por este, Bubbles DeVereGorda do Spa, uma mulher com obesidade mórbida que já passou vários meses numas termas sem pagar um tostão, fugindo repetidamente ao gerente que a persegue, Harvey Pincher, um homem que ainda não foi desmamado, Linda Flint, uma funcionária escolar que insulta os estudantes, Gary, o adolescente com uma estranha atracção pela avó do seu melhor amigo…
Embora seja igualmente fã de séries de humor como The Office (com o irritante e patético chefe Michael Scott), Keeping up the Appearances (com a snobissima Hyacinth Bucket e os seus famosos candle light dinners) ou o inolvidável Allo Allo (com o seu René Artois, digno proprietário de um café muito especial, onde as mulheres querem o seu corpo, a Resistência o seu cérebro e os alemães... algo que ele não quer dar por nada deste mundo; sem esquecer a famosa frase “Listen very carefully... I shall say this only vance!”), mais umas quantas, tais como Black Adder, Fawlty Towers, Yes Minister, A Vigária de Dibley, Mr. Bean, Absolutely Fabulous…, rebolo-me com as perspicazes piadas da maldosamente divertida Little Britain e tenho que reconhecer que algumas tiradas desta série, ao jeito de "sketch show", de humor muito especial e corrosivo, politicamente incorrecta, são brilhantes. Uma mistura de alta comédia, com graças absurdas e referências às bizarrices quotidianas da vida na terra da Queen Elisabeth e da sua nora Duchess of Cornwall. Pegam na essência da tragédia (comédia?) britânica: um provincianismo riquíssimo, com iguais doses de conversadorismo e hiper modernindade, num complexo de superioridade – o sentimento de que são o centro do universo, os "outros" são apenas figuras curiosas e peculiares e esse tal de multiculturalismo é tão só algo momentâneo. Essa atitude pode ser uma espécie de resposta anglo-saxônica das ilhas: rir de si mesmo, ridicularizar o modus vivendi chauvinista e cosmocêntrico.
Esta série caustica é uma desconstrução atípica do Reino Unido, do seu antigo império e sobretudo das gentes da Grã-Bretanha. Assenta no tal vasto leque de personagens, perfeitamente insanes, interpretadas na maioria pelos próprios criadores, grotescos e caricaturados ao extremo. Little Britain coloca o dedo na ferida ao fazer repetidas alusões a tabus que assolam as sociedades actuais, tentando uma reformulação social ainda que fictícia. O facto de não se importarem em levar ao limite a caricatura e de se exporem ao ridículo mostram que ainda se consegue criar, escrever e interpretar com enorme qualidade. Os autores pegam nas abundantes pequenas idiossincrasias da sociedade de forma tal que as elevam ao patamar de gags. Não é por acaso que a televisão pública polaca censurou um episódio devido a uma cena na qual um pastor homossexual beija um amigo. A cena eliminada além do beijo, contém imagens do pastor e do seu amigo a discutirem frente a um stand de produtos eróticos num mercado ao ar livre.
Quem não gosta de humor inglês faz parte da administração da TV pública polaca, encontra-se desprovido de senso ou anda muito abespinhado com a vida. Little Britan não foi arquitectada a pensar nos que não gostam de humor inteligente. Para os que não prescindem de rir, sem complexos ou tabus, esta é a série indicada.
Estamos perante o humor britânico no seu melhor …
Vou ter que adquirir a série em DVD e nem que me veja forçado a levantar às 6 da manhã de um sábado qualquer, pregar-me junto ao leitor de vídeo e deliciar-me horas a fio com estes apontamentos humorísticos que me fazem rir a bandeiras despregadas…
Humor do latim humore é uma forma de entretenimento e de comunicação humana, para fazer com que as pessoas riam e se sintam felizes. As origens da palavra "humor" assentam-se na medicina humoral dos antigos Gregos, que é uma mistura de fluidos, ou humores, controlados pela saúde e emoção humanos (pt.wikipedia.org/wiki/Humor)
Ver Trailers das séries mencionadas no post: Angels in América; Six Feet Under; I,Claudius; Upstairs, Downstairs; Brideshead Revisited; Carson's Law/Lost; ER; 24; The Sopranos; CSI; Sex and City;The Desperate Classic Housewives; Dr. House; Grey's Anatomy/Sherlock Holmes; Hercule Poirot; Miss Marple; Columbo; Maigret/Bonanza; Dr Kildare/Dallas; Space 1999/Fame; Les Galapiats; Verano Azul; Little Britain; Keeping Up Appearances; The Office; Allo Allo; Black Adder; Fawlty Towers; Yes Minister; The Vicar of Dibley; Mr Bean; Absolutely Fabulous/ Holocaust; Hill Street Blues
23 comments:
Este teu post é uma verdadeira viagem através da história da televisão.
Quantas séries mencionas aqui, que eu vi quando era miúda, outras já adolescente, e o facto é que a esmagadora maiora é mesmo produção britânica.
Tenho que confessar que tenho descurado a televisão, nomeadamente a rtp2, desde que me meti nesta coisa chamada "blogues"...
Mas como dizes, e bem, não custa nada ir a uma qualquer fnac perto de nós...
Um beijo
Adoro o "Little Britain" :D
obrigada....
______________
(piano)
______________
(viciada em fnacs)
:))))))))))
_________________.
ai migo, bela viagem! alguns conheço, outros não. Ser de 76 tem tb os seus encantos ;) e tb eu adoro o CSI, o Mentes Criminosas e a Anatomia de Grey... e tenho de comprar (ou pedir a alguém ;)) a série "Duarte e Companhia", q eu e o meu pai devorávamos, a par c o Indiana Jones, no caso do cinema! Momentos bem divertidos! Beijão mui grande!!!
Se o humor é inteligente também gosto e muito...
É que rir de graça não me encanta.
Tentarei ver a série.
Obrigada pela visita
bj
vejo sempre televisão, acompanho novelas (só as boas), alguns seriados, e não gostaria de ser um CSI, mas ser um médico bonito num hospital de Chicago não me faria mal.
"Little Britan" eu não conheço, aqui pelo Brasil talvez ainda não passe. Os humorísticos por aqui, em tv aberta, estão cada vez mais sem graça. Programas que tinham bons roteiros há 2 ou 3 anos agora caíram em piadas sujas e repetições grotescas... é uma pena
Luis,
Coincidência ou não ia fazer um post precisamente sbre este assunto pois além de ter visto o Camara Clara na 2, também sou seguidora assídua das séries britânicas.
Mas como contigo não compito, fico-me pelo comentário aqui ...hehe
Há uma falha gravíssima neste teu post, tal como houve no programa: e então a série "Sim, Senhor Ministro"???? Essa é daquelas qe devemos mesmo comprar em DVD pelo humor corrosivo que tem.
Quanto ás séries de criança, de facto uma que marcou foi o verão azul...ainda sinto uma nostalgia enorme quando ouço a música (ouvi-a no outro dia num toque de tlm).
Em relação ao resto assino por baixo :))
Beijinho
Não sei se bom ou se é ruim, mas eu pouco vejo TV e só assisto uma seriado: NIP/TUCK, por influência de minha mãe fora isso mas nada.
abraço!
Sabes Luís, também costumo ver a Câmara Clara, sempre gostei da jornalista que faz esse programa, em outros tempos assisti a todos em que ela participava.
E, cá vou eu seguindo por terras belas, calmas e convidativas - Mourão e Borba.
Nesta viagem trago a Florbela comigo:
Árvores do Alentejo
Horas mortas... curvadas aos pés do Monte
A planície é um brasido... e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a bênção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol postonte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
-Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
(Florbela Espanca)
lol
ACHAS QUE,
DESTE MODO,
VOU CONSEGUIR
FAZER AS PAZES
COM O COELHINHO ?
OU DEVIA ATIRAR-LHE TOMATES ????????
D. MARIA
De todos estes personagens da TV não consigo passar sem o Hercule Poirot, que me desculpem as restantes... As histórias onde entra este belga são fantásticas!
Abraço,
Fernando Manuel Oliveira Pinto
P. S. Obrigado pelas capas dos livros, pelas dicas... Adoro contos!
na verdade o humor inglês é... inteligente e como é dificil fazer humor, nomeadamente num enredo e não numa pequena séries...
excelente... e toca a rir...
abrazo europeu
Luis. Ando muito nesta fase policialesca dos seriados da tv a cabo, até porque não suporto mais a programação da tv aberta brasileira, os humorísticos são um horror. A gente até chora. Mas de raiva do roteiro fraco e das interpretações. Defendendo meus gostos, chego a pensar que neste dramazinho urbano diário que vivemos, cá na terra brasilis, de tanta violência, ver a ficção dói menos. E tome CSI, Low and order, Cold Case etc. Pelo menos, a gente consegue entender o que se passa nos 40 minutos de programa.
abração
maristela
Muitas recordações aqui!
Mas também confesso que esta coisa, como diz a Maria, chamada "blogues" me desviou da televisão, ou talvez tenha sido a má televisão que me empurrou para aqui...
Um beijinho.
Olá Luís
Tal como disse a Maria, é uma verdadeira e fascinante viagem pelas nossas memórias televisivas!
Com essa referência à série Verão Azul lembrou-me imediatamente o genérico, e o pessoal nas bicicletas a assobiar com aquele ar tão feliz...
Um abraço e obrigado.
*
não conheço essa série, mas sou fã do humor cáustico dos ingles. essa capacidade de rir de si mesmo e, conseqüentemente, de todos, é o que eles têm de melhor.
saber rir faz toda a diferença do mundo.
*
Afinal há erros bons!?... :)
Lembro-me de todas as séries que via, sem perder um episódio. Boas recordações...
Sempre fui muma devoradora compulsiva de televisão, mas nos últimos tempos tenho visto, pouco mais, que os noticiários.
Se calhar são os programas que deixaram de ser aliciantes...
Bjo
Belo post. Faltou comentares dos "Extras" brilhante exercicio de humor negro feito pelos mesmos tipos do "Office". Um abraço.
Belo post e excelente blogue! Lembraste as séries que marcaram a minha infância (sim, todas adorávamos o Jean-Lup!) e adolescência. Nas últimas décadas a televisão tem vindo a perder qualidade de tal forma que, quando fui viver para a minha casa, decidi não comprar televisão.
Obrigada pela visita a A biblioteca de Jacinto.
Grande viagem esta que nos proporcionaste, Luis. E tudo com grande impacto nas nossas vidas.
Tenho que confessar que o Little Britain é simplesmente único. E já não comentava uma série de comédia assim, com os amigos no café, desde a Herman Enciclopédia ou do Seinfeld...
Abraço.
É sempre bom ver "A Pequena Bretanhã". Comédia total!
=)
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