Andreas Scholl sings Venus Birds
Foi com enorme prazer que a manhã me despenteou com Crystal Tears, último trabalho do brilhante Andreas Scholl, um dos melhores contratenores da actualidade. Acompanhou-me pelo dia fora e trouxe um pouco de firmamento (e de John Dowland) ao meu gabinete de trabalho e à minha vida…
Go crystal tears, like to the morning show'rs
And sweetly weep into thy lady's breast.
And as the dews rerive the drooping flow'rs,
So let your drops of pity be address'd,
To quicken up the thoughts of my desert,
Which sleeps too sound whilst I from her depart.
Haste restless sighs, and let your burning breath
Dissolve the ice of her indurate heart,
Whose frozen rigour like forgetful Death,
Feels never any touch of my desert:
Yet sighs and tears to her I sacrifice,
Both from a spotless heart and patient eyes
John Dowland (1563-1626)
15 comments:
Luís, obrigado por partilhares esta belíssima interpretação. Abraço.
Gosto de vir cá ler o que tem para nos dizer. É uma pessoa de grande cultura e se eu seguisse as indicações que aqui nos dá veria certamente espectáculos e filmes de elevada qualidade. Mas, actualmente já gosto mais de ficar no sossego da minha casa, vendo televisão, ouvindo os meus discos e, por vezes adormecendo.
Dequalquer forma, obrigado.
muito bonito! quer a música do vídeo como a do título e letra do post, que tive de andar à procura... mas efectivamente Andreas Scholl continua mesmo um óptimo contratenor.
Simples, natural, informal, puro...
Chega? ...Belo!!!!
Abraço.
Sempre gostei muito do Dowland, pela sua delizadeza, pela sua poesia, pelo seu lirismo...
Ontem estive no teatro real de Madrid a assitir à repesentação do orfeu de monteverdi na versão de William Christie com Les Arts Florissants e a "mis en scène" de Pier Luigi Pizzi... foi um espectáculo cheio de poesia e beleza... lembrei-me de ti, com certeza tinhas adorado...
Sempre gostei muito do Dowland, pela sua delizadeza, pela sua poesia, pelo seu lirismo...
Ontem estive no teatro real de Madrid a assitir à repesentação do orfeu de monteverdi na versão de William Christie com Les Arts Florissants e a "mis en scène" de Pier Luigi Pizzi... foi um espectáculo cheio de poesia e beleza... lembrei-me de ti, com certeza tinhas adorado...
Não era nada mau desalinhar todos os dias o cabelo com surpresas deste calibre.
Excelente escolha, excelente escolha.
Luis, já me ri a imaginá-lo despenteado:)))
Mas se ficou com o firmamento do seu gabinete mais feliz, valeu a pena.
Como sempre mostrou-me algo que não conhecia. Uma beleza! e
Uma caixinha de surpresas:)))
Beijinhos e veludinhos azuis
Belíssimo, a música e a voz.
Um abraço.
beso!!
muito bonito o poema
parecem-me doces os suspiros e as lágrimas
e o inglês tão propicío a ser declamado
abraço
Bom gosto.
Bom fim-de-semana, Luís*
O Andreas Scholl é efectivamente brilhante! Magnífico! Seria difícil começar o dia de forma melhor! :)
lindo! Que voz fantástica!
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