Hoje a propósito do lançamento do livro da Maria Quintans e do João Concha tive a oportunidade de dizer as seguintes palavras que aqui reproduzo:
Eu sou tão só um viciado das palavras escritas e embrulhadas da Maria Quintans. Eu sei que canta bem, porque já a ouvi. O que eu desconhecia é que escrevia desta maneira.
A internet tem destas coisas e a blogosfera também nos surpreende pela positiva. Foi no seu blogue que li uma escrita intimista que não cabe na limitação de amarras formais. Não vou falar sobre os seus textos e a sua tertúlia poética, porque pessoas credenciadas já o fizeram, apenas ressaltar a recorrência de temas do amor carnal, do desejo e do silêncio – usuais representativos do sincretismo entre o físico e o transcendente, como ainda sublinhar a importância do corpo que em Quintans não é um amontoado de impulsos nervosos, e sim a porta por onde é externada a inspiração. Uma linguagem caracterizada por um sensualismo muitas vezes erótico e palavras honestas sem pudor.
São assim os pontos de vista de Maria Quintans: incomuns e fortes, como assim parece ser também a sua personalidade. Na escritora e na mulher o que se sobressai é um sentimento de intensa liberdade, que alça a sua condição criativa acima de tudo e de todos.
O Bandida é um dos melhores blogues de cariz literário, uma espécie de cabaret da palavra (com a boémia de braço dado e um cigarro nos lábios ao canto do sorriso e servido de whisky sem gelo, música, fumo, noites perdidas, amantes, amores interditos, aqui ou ali uma lágrima, ternura, tristeza, cansaços e fracassos, excessos e poetas, e Léo Ferré como mestre-de-cerimónias).
A internet tem destas coisas e a blogosfera também nos surpreende pela positiva. Foi no seu blogue que li uma escrita intimista que não cabe na limitação de amarras formais. Não vou falar sobre os seus textos e a sua tertúlia poética, porque pessoas credenciadas já o fizeram, apenas ressaltar a recorrência de temas do amor carnal, do desejo e do silêncio – usuais representativos do sincretismo entre o físico e o transcendente, como ainda sublinhar a importância do corpo que em Quintans não é um amontoado de impulsos nervosos, e sim a porta por onde é externada a inspiração. Uma linguagem caracterizada por um sensualismo muitas vezes erótico e palavras honestas sem pudor.
São assim os pontos de vista de Maria Quintans: incomuns e fortes, como assim parece ser também a sua personalidade. Na escritora e na mulher o que se sobressai é um sentimento de intensa liberdade, que alça a sua condição criativa acima de tudo e de todos.
O Bandida é um dos melhores blogues de cariz literário, uma espécie de cabaret da palavra (com a boémia de braço dado e um cigarro nos lábios ao canto do sorriso e servido de whisky sem gelo, música, fumo, noites perdidas, amantes, amores interditos, aqui ou ali uma lágrima, ternura, tristeza, cansaços e fracassos, excessos e poetas, e Léo Ferré como mestre-de-cerimónias).
Uma menção também para as ilustrações do João Concha, que são belíssimas e que confortam na exacta medida as palavras complexas e estonteantes da loba escritora que diz usar um turbante de mágoa.
É ela que refere que as palavras são fêmeas
É ela que desabafa a necessidade de alugar um sonho
Foi ela que escreveu num post
“um dia hei-de miar à lua. ou então não digo nada.”
Bonito o que escreve….perturbador o que se sente.
Obrigado, Maria
Bem-haja João Concha.
É ela que refere que as palavras são fêmeas
É ela que desabafa a necessidade de alugar um sonho
Foi ela que escreveu num post
“um dia hei-de miar à lua. ou então não digo nada.”
Bonito o que escreve….perturbador o que se sente.
Obrigado, Maria
Bem-haja João Concha.
16 comments:
Belíssimo comentário o teu!
Pudessem todos os escritores ter alguém que falasse assim da obra delas :)
Tentarei pesquisar o Livro pois vindo um elogia de ti de certeza terá muita qualidade :)
Beijinho
:)))))))))))))))))prazer Luis.
texto muito muito BOm.
_____________________
Não conhecia o blog; só deu mesmo para espreitar, mas ficou a vontade de ver mais em detalhe.
Abraço.
ainda não conhecia, mais uma porta. merci sofia
há palavras que nos dão magia! já vou cuscar :P hehe
obrigada
beijinho
Tem blogs que são eternos...
Abraço!
:)
Nunca te disse que gosto do teu blogue, pois não?? :)
Um abraço!
Oie lindinho! A blogosfera é variada e consegue um seleto público, conforme seu gosto literário. Isso é muito bom, porque lemos o que gostamos e lemos o que precisamos, ou o que nos faz bem. Sem contar com a interação entre os blogueiros. Bom domingo!
Beijos
obrigada Luís, generoso e tranquilo. belíssimo texto como é normal em ti. vindo de ti.
adorei ter-te por lá. a sala era uma estante a abrir afectos. tantos e tão bons!!
beijo e muito obrigada
Querido Luis,
não conhecia, mas com um elogio destes vindo de ti, só tenho mesmo é que ir ver.
Muitos beijinhos
Oba! Desta vez posso ir ao objeto de tua apresentação. Pois na maioria das outras não me resta senão apreciar o teu modo de fazê-lo. E como aprecio!
Beijo
Já está nos meus favoritos! Estas sugestões são sempre um guia indispensável!
Um forte abraço!!!
Uma bela homenagem aos autores deste livro, e que muito o merecem! :)
É óptimo tê-lo de volta, Luís!
Caro Luis:
quantas vezes mais será necessário dizer isso para que acredites mesmo?
Um grande abraço...
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